Aconteceu a Pré-Conferência Municipal de Educação dia 21 de Setembro no CME Adamastor, Macedo. Estiveram presentes representantes da educação municipal e estadual além de alguns vereadores. O objetivo do fórum é dar seqüencia ao plano nacional de longo prazo previsto na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 214. A iniciativa é louvável, pois, a educação no Brasil, e por extensão em São Paulo e Guarulhos, necessita urgentemente de especial atenção, porém, alguns itens merecem ser apontados. O documento distribuído aos participantes cita o artigo 2º da Lei 10.172/2001 que determina a elaboração de planos decenais e, continua o parágrafo, "evitando que os municípios aguardem eternamente (grifo nosso) a iniciativa da esfera estadual". Concordamos com o texto nessa parte. A política aplicada para a educação, tanto na esfera estadual como municipal, deixa muito a desejar. O assistencialismo, muitas vezes, engoda o leigo para as causas mais profundas. Para se ter idéia, o salário que o profissional da educação recebe é composto por gratificações que não são incorporadas no caso de afastamento por licença saúde ou aposentadoria. No caso de paralisação, não têm seus direitos assegurados (não era isso que pregava o presidente quando era líder sindical?), como por exemplo, a mando da Diretoria de Ensino, os diretores tiveram que enviar a relação dos professores que, no dia 14 de Setembro, participaram da passeata em favor de seus direitos. Por quê? No município circula uma orientação do DEE que, na falta de professor, os alunos deverão serão remanejados para outras classes "ainda que tal fato cause transtorno a todos". Assim sendo, classes mais cheias, aprendizagem prejudicada. Continua a orientação dizendo que "o professor não pode se negar a receber aos alunos em sua sala, a menos que faça um documento de próprio punho explicando os motivos e assinando.
O documento será encaminhado ao Departamento de Ensino Escolar, junto com um memorando do Diretor, onde os fatos serão apurados". O aluno tem, é claro, o direito ao dia letivo. Mas a que custo? Uma sala lotada não permite um trabalho adequado.
Por que não contratar mais professores adjuntos?
Não se pode dar melhores condições e salários para os professores? Por que a APEOESP, o maior sindicato da América Latina que representa os profissionais da educação, não foi inicialmente convidado para participar do fórum? A política 'barriga cheia, cabeça vazia', não pode ser adotada! Deveser: 'barriga cheia, bolso mais cheio e cabeça mais cheia ainda!"
Na foto mesa composta por vereadores e autoridades.
O documento será encaminhado ao Departamento de Ensino Escolar, junto com um memorando do Diretor, onde os fatos serão apurados". O aluno tem, é claro, o direito ao dia letivo. Mas a que custo? Uma sala lotada não permite um trabalho adequado.
Por que não contratar mais professores adjuntos?
Não se pode dar melhores condições e salários para os professores? Por que a APEOESP, o maior sindicato da América Latina que representa os profissionais da educação, não foi inicialmente convidado para participar do fórum? A política 'barriga cheia, cabeça vazia', não pode ser adotada! Deveser: 'barriga cheia, bolso mais cheio e cabeça mais cheia ainda!"
Na foto mesa composta por vereadores e autoridades.
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